DNA criminal investigation – DNA database, mandatory DNA collection and time limit for data retention

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22197/rbdpp.v4i2.122

Keywords:

DNA database, Criminal investigation, Fundamental rights, Non self-incrimination.

Abstract

This paper examines the legal framing of DNA database and DNA investigations in Brazil. According to Law n. 12.654/2012, DNA may be extracted from both convicted criminals and people under investigation to create a profile to be placed in a national database in the hopes that it will enhance criminal investigations. From literature review and legislation analysis, this study provides basic information on DNA profiling and database, identifies conflicts between certain fundamental rights (specially privacy and public safety) and shows how DNA database for forensic purposes are framed in Brazil and abroad. The most important part of the paper (a) reaches the conclusion that Brazilian law respects the constitutional right to non self-incrimination and (b) proposes and interpretation of the law regarding the time limit for data retention. This essay aims to contribute to the necessary debate previous to Brazilian Supreme Court’s decision on the constitutionality of Law n. 12.654/2012 and its limits. The paper reaches the conclusion that Brazilian law is potentially an efficient tool to improve the effectiveness of criminal investigation and evidence in Brazil.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Antonio Henrique Graciano Suxberger, Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e Universidad Pablo de Olavide (Sevilla, Espanha).
    Professor do Programa de Mestrado e Doutorado em Direito do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Professor do Máster Oficial em Direitos Humanos, Interculturalidade e Desenvolvimento da Universidade Pablo de Olavide (Sevilha, Espanha) e Universidade Internacional da Andaluzia. Professor da Fundação Escola Superior do MPDFT (FESMPDFT) e da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU). Mestre e Doutor em Direito. Promotor de Justiça no Distrito Federal.
  • Valtan Timbó Martins Mendes Furtado, Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

    Doutorando em Direito pelo Centro Universitário de Brasília, mestre em Direito pela Universidade Metropolitana de Santos, bacharel em Direito pela Universidade de Brasília e membro do Ministério Público Federal. E-mail: valtanfurtado@hotmail.com

References

AJUNWA, Ifeoma. Genetic data and civil rights. Harvard Civil Rights-Civil Liberties Law Review, v. 51, p. 75-114, 2016. https://doi.org/10.2139/ssrn.2460897

ATLAS DA VIOLÊNCIA 2017. Daniel Cerqueira et at. (orgs.). Rio de Janeiro: Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), junho de 2017.

ÁVILA, Thiago André Pierobom de. A atuação do Ministério Público na concretização do direito fundamental à segurança pública. Revista do Conselho Nacional do Ministério Público, v. 4, p. 159-189, 2014.

BOCCHINI, Bruno. Brasil tem mais mortes violentas do que a Síria em guerra, mostra anuário. EBC Agência Brasil, 28 out. 2016. Disponível em <http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2016-10/brasil-tem-mais-mortes-violentas-do-que-siria-em-guerra-mostra>. Acesso em: 30 jan. 2018.

BRASIL. Conselho Nacional do Ministério Público. Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública. Relatório Nacional da Execução da Meta 2: um diagnóstico da investigação de homicídios no país. Brasília. CNMP, 2012. Disponível em . Acesso em: 30 jan. 2018.

BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Departamento Penitenciário Nacional. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias: INFOPEN Atualização — Junho de 2016. Org. Thandara Santos. Colaboração: Marlene Inês da Rosa et. al. Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública. Departamento Penitenciário Nacional, 2017.

CERQUEIRA et. alli. Atlas da violência 2017. Rio de Janeiro: Ipea e Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2017. Disponível em: <http://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2017/06/FBSP_atlas_da_violencia_2017_relatorio_de_pesquisa.pdf>. Acesso em: 18 set. 2017.

CORTE EUROPEIA DE DIREITOS HUMANOS. Caso S. and Marper vs. Reino Unido (n. 30562/04 e n. 30566/04). Sentença de 4 de dezembro de 2008. Disponível em: <https://hudoc.echr.coe.int>. Acesso em: 30 jan. 2018.

CORTE EUROPEIA DE DIREITOS HUMANOS. Caso Saunders vs. Reino Unido (n. 19187/91). Sentença de 17 de dezembro de 1996. Disponível em: <https://hudoc.echr.coe.int>. Acesso em: 30 jan. 2018.

COUTINHO, Diogo R. O direito nas políticas públicas. In: MARQUES, Eduardo; FARIA, Carlos Aurélio Pimenta de (Org.). A política pública como campo multidisciplinar. São Paulo: Unesp; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2013. p. 181-200.

CROUSE, Cecelia; KAYE, D. H. The retention and subsequent use of suspect, elimination, and victim DNA samples or records: a report to the National Commission on the future of DNA evidence. 6 fev. 2001. http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2050686

GÖSSEL, K. H. Las investigaciones genéticas como objeto de prueba en el Proceso Penal. In: GÖSSEL, Karl Heinz. El Derecho procesal penal en el Estado de Derecho. Tomo I. Santa Fe: Rubinzal – Culzoni Editores, 2007, p. 295-326.

ESPANHA. Ley Orgánica 10/2007, de 8 de outubro, reguladora de la base de datos policial sobre identificadores obtenidos a partir del ADN. Disponível em: <https://www.boe.es/boe/dias/2007/10/09/pdfs/A40969-40972.pdf>. Acesso em: 15 set. 2017.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. US Supreme Court. Maryland v. King 569 U.S. 12-207, 2013. Disponível em: <https://supreme.justia.com/cases/federal/us/569/12-207/>. Acesso em: 30 jan. 2018.

HAMMERSCHMIDT, Denise. Identificación genética, discriminación y criminalidad: un análisis de la situación jurídico penal em España y en Brasil. Curitiba: Juruá, 2012.

HAMMERSCHMIDT, Denise. A constitucionalidade do banco de dados de perfis genéticos. In: HAMMERSCHMIDT, D., LIMA, L. P. A (org.). Ciências Penais e juízes criminais: 1º Fórum Nacional de Juízes Criminais - FONAJUC. Curitiba: Juruá, 2017. Volume I.

INNOCENCE PROJECT. DNA exonerations in the United States. [sem data]. Disponível em: <https://www.innocenceproject.org/dna-exonerations-in-the-united-states/>. Acesso em: 30 jan. 2018.

INSTITUTO SOU DA PAZ. Onde mora a impunidade? Por que o Brasil precisa de um indicador nacional de esclarecimento de homicídios. São Paulo: Instituto Sou da Paz, 2017. Disponível em: <http://www.soudapaz.org/upload/pdf/index_isdp_web.pdf>. Acesso em: 30 jan. 2018.

KADER, M.; LING, S. T. W.; LI, S. K. L. The use of DNA forensic evidence in criminal justice. Singapore Law Review, v. 35, p. 35-52, 2011.

LEMOS, Cristiane Chaves. A coleta de perfil genético como forma de identificação criminal – entre a lógica do controle e a fragilidade processual penal. Disponível em: <http://conteudo.pucrs.br/wp-content/uploads/sites/11/2017/03/cristiane_lemos_2014_2.pdf>. Acesso em: 15 set. 2017.

LOPES JR., Aury. Direito processual penal. 13. ed., São Paulo: Saraiva, 2016.

MARTELETO FILHO, Wagner. O direito à não autoincriminação no processo penal contemporâneo. Belo Horizonte: Del Rey, 2012.

NICOLITT, André; WEHRS, Carlos Ribeiro. Intervenções corporais no processo penal e a nova identificação criminal: Lei 12.654/2012. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.

NOVELINO, Marcelo. Curso de direito constitucional. 11. ed., Salvador: JusPodivm, 2016.

RUIZ, Thiago. A prova genética no processo penal. São Paulo: Almedina, 2016.

SANTOS, Filipe; COSTA, Susana; RICHTER, Vitor. O Banco de dados genéticos no Brasil: Os desafios operacionais e legais de um processo de modernização. In: FONSECA, Claudia; MARICATO, Glaucia; DUARTE, Larissa Costa; BESEN, Lucas Ribili (org.). Ciência, Medicina e Perícia nas Tecnologias de Governo. Porto Alegre: CEGOV; UFGRS, 2016. Capítulo 6.

SCHIOCCHET, Taysa et alli. Banco de perfis genéticos para fins de persecução criminal. Série Pensando o Direito, v. 43. Brasília: Ministério da Justiça, 2012.

SCHIOCCHET, Taysa. A regulamentação da base de dados genéticos para fins de persecução criminal no Brasil: reflexões acerca do uso forense do DNA. Novos Estudos Jurídicos, v. 18, n. 3, p. 518-529, set.-dez. 2013. https://doi.org/10.14210/nej.v18n3.p518-529

SILVA, C. F. O. da; MADRID, F. de M. L. A utilização de bancos de dados de perfis genéticos para fins de persecução penal. ETIC, v. 12, n. 12, 2016.

SILVA, Emílio de Oliveira e. Identificação genética para fins criminais: análise dos aspectos processuais do banco de dados de perfil genético implementado pela Lei n. 12.654/2012. Belo Horizonte: Del Rey, 2014.

SUXBERGER, Antonio Henrique Graciano. A funcionalização como tendência evolutiva do Direito Internacional e sua contribuição ao regime legal do banco de dados de identificação de perfil genético no Brasil. Revista de Direito Internacional, Brasília, v. 12, n. 2, p. 649-665, 2015. https://doi.org/10.5102/rdi.v12i2.3708

TAVARES, N. L. F.; GARRIDO, R.G.; SANTORO, A. E. R. O bando de perfis genéticos e a estigmatização perpétua: uma análise do art. 9.º-A da Lei 7.210/84 à luz da Criminologia crítica. Revista Jurídica (FIC), v. 4, p. 207-226, 2016.

VASCONCELLOS, Vinicius Gomes de. Novas tecnologias e antigos clamores punitivos na justiça criminal: considerações em busca de critérios para a utilização de exames genéticos no processo penal. Revista Brasileira de Ciências Criminais, v. 110, p. 329-366, set.-out. 2014.

ZOGBI, Paula. As 50 cidades mais violentas do mundo – 19 delas no Brasil. InfoMoney, 10 abr. 2017. Disponível em <http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/turismo/noticia/ 6337904/cidades-mais-violentas-mundo-delas-brasil>. Acesso em: 18 set. 2017.

Published

2018-06-17

Issue

Section

Criminal evidence theory

How to Cite

Suxberger, A. H. G., & Furtado, V. T. M. M. (2018). DNA criminal investigation – DNA database, mandatory DNA collection and time limit for data retention. Brazilian Journal of Criminal Procedure, 4(2), 809-842. https://doi.org/10.22197/rbdpp.v4i2.122

Most read articles by the same author(s)