The orality in criminal procedure from the notion of scenic understanding

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22197/rbdpp.v3i3.88

Keywords:

Criminal Procedure, Scenic Understanding, Orality, Contradictory, Accusatory System.

Abstract

The present work aims to analyze the textualization of the criminal procedure, to verify how it is opposed to orality, through the notion of scenic understanding (from Winfried Hassemer e Alfred Lorenzer), noting its benefits in the face of textual understanding. Afterwards, it will seek to investigate the effects of these benefits on the principle of contradictory, reaffirming the criminal procedure as eminently accusatory.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Gabriel Rodrigues de Carvalho
    Pós-graduado em Direito Penal e Processual Penal pelo Centro Universitário Curitiba (2015). Graduado em Direito pelo Centro Universitário Franciscano do Paraná (2013). Advogado criminalista (OAB/PR).

References

BADARÓ, Gustavo Henrique. Processo Penal. 3. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.

BAZERMAN, Charles. Teoria da ação letrada. Trad.: Milton Camargo Mota, Angela Paiva Dionísio e Judith Hoffnagel. São Paulo: Parábola Editorial, 2015.

BRUM, Nilo Bairros de. Requisitos retóricos da sentença penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1980.

BUSATO, Paulo César. Direito penal e ação significativa. 2. Ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.

BUSATO, Paulo César. Bases de uma Teoria do Delito a Partir da Filosofia da Linguagem. Revista Direito e Liberdade – RDL – ESMARN – v. 14, n. 1, p. 241-264, jan./jun. 2012.

CAPPELLETTI, Mauro. O valor atual do princípio da oralidade. Revista da Faculdade de Direito da UFRGS, Porto Alegre, v. 21, p. 255-260, mar. 2002.

CARNELUTTI, Francesco. As Misérias do Processo Penal. 3. Ed. São Paulo: Edijur, 2013.

COUTINHO, J. N. de. M. A lide e o conteúdo do processo penal. Curitiba: Juruá, 1989.

COUTINHO, J. N. de. M. Por que sustentar a democracia do sistema processual penal brasileiro? Disponível em: <http://emporiododireito.com.br/por-que-sustentar-a-democracia-do-sistema-processual-penal-brasileiro-por-jacinto-nelson-de-miranda-coutinho/>. Acesso em 08 mai. 2016.

COUTINHO, Jacinto Nelson de Miranda. Sistema acusatório: cada parte no lugar constitucionalmente demarcado. Revista de Informação Legislativa, v. 183, p. 103-115, 2009.

DIAS, Jorge Figueiredo. Direito Processual Penal. Coimbra: Coimbra editora, 1974.

HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo. Trad. Guido A. e Almeida. 2. Ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.

HASSEMER, Winfried. Introdução aos fundamentos do direito penal. Trad. Pablo Rodrigo Alflen da Silva. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 2005.

KAHNEMAN, Daniel. Rápido e devagar: duas formas de pensar. Trad.: Cássio de Arantes Leite. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

LOPES JR., Aury. Direito processual penal. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

LORENZER, Alfred. El lenguaje destruido y la reconstrucción psicoanalítica – Trabajos preliminares para una metateoría del psicoanálisis. Trad. Roberto Bein. Buenos Aires: Amorrortu, 1977.

PAIVA, Caio. Audiência de custódia e o processo penal brasileiro. Florianópolis: Empório do Direito, 2015.

POLI, Camilin Marcie de. O contraditório como elemento essencial do processo. Revista da Academia Brasileira de Direito Constitucional. Curitiba, 2014, vol. 6, n. 11, jul./dez. p. 442-458.

ROSA, A. M. Guia compacto do processo penal conforme a teoria dos jogos. 2. Ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2014.

ROSA, A. M. Narrar histórias no e pelo processo penal, com Jorge Luis Borges. Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, a. XIX, n. 23, p. 203-216, jan./dez. 2014.

SALLING OLESEN, Henning; WEBER, Kirsten: Socialization, language and scenic understanding: Alfred Lorenzer's contribution to a psycho-societal methodology. In: Historical Social Research, Berlin, v. 38, n. 2, 2013, p. 26-55.

SCHÜNEMANN, Bernd. O juiz como um terceiro manipulado no processo penal? Uma confirmação empírica dos efeitos perseverança e correspondência comportamental. Trad. José Danilo Tavares Lobato. Revista Liberdades, n. 11, p. 30-50, set./dez. 2012.

SOUZA, Artur César de. Contraditório e revelia: perspectiva crítica dos efeitos da revelia em face da natureza dialética do processo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.

STRECK, Lenio Luiz e OLIVEIRA, Rafael Tomaz de. O que é isto – garantias processuais penais? Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2012.

TIERSMA, Peter. Parchment, Paper, Pixels: Law and the Technologies of Communication. Chicago: University of Chicago Press, 2010. Loyola-LA Legal Studies Paper nº. 2010-46. http://dx.doi.org/10.7208/chicago/9780226803074.001.0001

VIANA, Daniel Roepke; ANDRADE, Valdeciliana S. R. Direito e Linguagem: os entraves linguísticos e sua repercussão no texto jurídico processual. In: Revista de Direitos e Garantias Fundamentais, Vitória –ES, n. 5, p. 37-60, jan./jun. 2009.

Published

2017-10-14

Issue

Section

DOSSIÊ: Oralidade e garantias processuais penais

How to Cite

Carvalho, G. R. de. (2017). The orality in criminal procedure from the notion of scenic understanding. Brazilian Journal of Criminal Procedure, 3(3), 907-928. https://doi.org/10.22197/rbdpp.v3i3.88